Sim, o Neurofeedback tem comprovação científica, com resultados documentados em diversas áreas da saúde mental e desempenho cognitivo. Abaixo, você confere as principais aplicações reconhecidas por estudos clínicos e revisões acadêmicas.
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
É uma das aplicações mais estudadas do Neurofeedback. Estudos clínicos mostram melhora significativa em atenção, controle de impulsos e redução da hiperatividade. A Academia Americana de Pediatria classifica o Neurofeedback como um tratamento de nível 1 (eficácia comprovada) para TDAH.
Ansiedade e Depressão
O treinamento ajuda a regular a atividade cerebral associada ao humor e ao estresse. Estudos apontam redução de sintomas emocionais, com ou sem uso de medicação.
Distúrbios do Sono
Pesquisas mostram melhora na qualidade do sono, redução da insônia e maior relaxamento.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Estudos sugerem benefícios em foco, comunicação e regulação emocional. Apesar de ser uma área em constante desenvolvimento, os resultados são promissores.
Outras Aplicações Estudadas
Epilepsia: Redução da frequência de crises em alguns pacientes.
Dores Crônicas e Fibromialgia: Melhora na tolerância à dor e redução da fadiga.
Alta Performance: Estudos com atletas e executivos demonstram ganhos em foco, precisão e tempo de reação.
Referências Científicas
Arns, M., Heinrich, H., & Strehl, U. (2014). Evaluation of neurofeedback in ADHD: The long and winding road. Biological Psychology.
Estudos conduzidos por instituições como UCLA, Harvard Medical School e Universidade de Tübingen.
Artigos disponíveis em bases como PubMed e Cochrane Library.